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14 de junho de 2013

CONVITE: INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO AO LEÃO ALADO EM FLORES DA CUNHA


 
Projeto de inauguração de 5 praças em 5 municípios históricos do Rio Grande do Sul




PERCORSI DELLA MEMORIA - LEONI NELLE CITTÀ DEL RIO GRANDE DO SUL

Il LEONE DI SAN MARCO é um símbo antigo com testemunhos arqueologicos sobretudo na Asia Menor, principalmente dos Assirios e populações contiguas. É uma marca de uma civilização, dos povos vênetos e de um território; símbolo de paz, convivência civil e de tradições cristãs. Universalmente conhecido, une de maneira transversal pois pertence desde os primórdios da civilização, muito acima de qualquer ideologia ou manifestação politica. Também os vênetos antigos possuem uma documentada iconografia de leões alados, representados em estátuas , escudos e cinturões, antes mesmo do século V antes de Cristo.

É porém com a tradição Cristã que o Leão Alado passa a ser identificado com Marcos o Evangelista, tornando-se o Leão de São Marcos. Com Santo Irineo no século II foram atribuidos os símbolos aos quatro evangelistas: A aguia a São João, o boi a São Lucas e o anjo a São Mateus. Narra a tradição que o evangelista Marcos, partindo de Aquileia e naufragando na laguna Vêneta, tivesse recebido uma professia de um anjo com semblante de Leão “ Pax tibi Marce, evangelista meus. Hic requiescet corpus tuum”: Paz a ti Marcos, meu evangelista. Aqui repousará o teu corpo. A professia realizou-se no ano de 828 quando o corpo foi transportado de Alessandria, tomada pelos islâmicos, para Veneza. A representação de São Marcos em forma de leão alado possui um preciso significado na iconografia cristã. Simboliza a força da palavra do evangelista, as suas asas representam a elevação espiritual e a auréola é o simbolo cristão da santidade. São Marcos transformou-se em protetor e simbolo da Republica Vêneta que delegava poder ao DOGE, seu substituto. A identificação entre o Estado Vêneto e São Marcos foi fortalecida nos séculos seguintes com a difusão dos símbolos nas portas das cidades, nas praças, nos atos de Estado, nas moedas, nas frotas e no exército. Este processo iniciou mais fortemente no século XIII, difundido amplamente no Renascimento até a queda da República em 1797. Continua a ser utilizado espontaneamente como o principal simbolo de Veneza e dos vênetos. ( fonte Raixe Venete )